Em 2005, Carolina Dieckmann não resistiu ao convite do diretor Guilherme de Almeida Prado para estrear no cinema com a personagem transgressora de Onde Andará Dulce Veiga?, que finalmente entra em cartaz amanhã. A atriz cantou de verdade, fez cena de nudez sem vergonha, mas na hora de fumar em cena usou um truque, digamos assim, ecológico.
"Era um cigarro preparado com alface! Eu não suporto a idéia de nada que me tire a lucidez, principalmente se for por vício e ainda por cima proibido", conta Carolina, 29 anos, que fez o longa antes de engravidar de José, atualmente com 10 meses.
Fã de karaokês, a atriz surpreende cantando a versão mais pesada de Meditação, de Tom Jobim. Diz que não se preparou para as cenas de canto, mas fez "umas aulinhas de violão" quando a personagem entra no estilo bossa nova e banquinho.
No filme, Márcia Felácio é vocalista da banda Vaginas Dentatas. Lésbica, com visual andróide, a roqueira se droga sem pudor. Na história que deu origem ao livro de Caio Fernando Abreu - que Dieckmann não leu -, Márcia é filha da cantora desaparecida (Maitê Proença).
A sumida é perseguida pelo jornalista feito por Eriberto Leão e ex-amante do drogado de Carmo Della Vechia.
"A cena em que eu preparo heroína para o personagem do Carmo foi bem esquisita, nunca tinha visto aquilo antes, e fiquei meio nervosa, com medo de não parecer natural", conta Carolina.
Mas encarou com naturalidade as desinibidas. "Não gosto da nudez sem motivos, mas a Márcia não tinha como se mostrar de outra forma, num camarim, após um show, cheirando, agitada. Faz muito sentido", afirma.
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